Colaboradores de 50 empresas brasileiras, 12 delas multinacionais, deram seus depoimentos ou abriram suas portas para investigarmos como os brasileiros lidam profissionalmente com o erro, parte essencial do processo de inovação. Medos, inibições, reações exageradas, conflitos, silêncios, técnicas e tecnologias de solução formaram um repertório de práticas que confrontamos com as melhores teorias da ciência política, da psicanálise, da psicologia, da economia, para orientar empresas sobre riscos e posturas. O erro é um critério importante no preparo para a inovação – para se evitar ou assumir. Nosso objetivo, nessa série de palestras (pode formar até um curso ou workshop, com 5 encontros), é oferecer balizas para o tratamento de crises ou para a inovação, a partir da cultura sobre o erro.
Psicanalista e advogada, doutoranda em filosofia do direito na USP, com especialização em psicopatologia e MBA em finanças, Andréa utiliza sua combinação rara de conhecimento para estudar inovação e criatividade empresarial. Fundadora do Núcleo de Criação, um centro de pesquisa e treinamento que prepara equipes para resolverem conflitos pessoais, organizacionais e culturais, ela aplica modelos de arquitetura empresarial do MIT para desenvolver equipes e estruturas que favoreçam a inovação.
Empresas são feitas de pessoas e são reflexos de seus fundadores, dirigentes e colaboradores. Andréa usa essa premissa, para, em sua consultoria, fazer análises comportamentais de empresas. Após uma série de entrevistas em profundidade, ela dá diagnósticos sobre a dinâmica de trabalho e a cultura empresarial, propondo tratamentos transformadores com relação a inovação, que permitem o crescimento e a evolução do negócio. O resultado de seu trabalho promove grandes mudanças e mudanças são desconfortáveis, porém necessárias. Recomendamos a todos que buscam realizar verdadeiras transformações.
Em suas palestras, Andréa une os conhecimentos adquiridos nos variados estudos e apresenta visões amplas e surpreendentes. Por exemplo, em “Convite ao Erro”, trabalha a relação com o erro a partir de um compilado de entrevistas com colaboradores de 50 empresas brasileiras, 12 delas multinacionais. Em “Desconforto Contemporâneo”, busca uma resposta psicanalítica para o desconforto causado pelas mudanças atuais e os fundamentos para se cultivar futuros, lógica que está por trás da atitude criativa: a capacidade de deslocar e confrontar pensamentos, de reconhecer e elaborar analogias, de conduzir-se pelo inusitado.
Em 2012, Lançou o livro “Criatividade Brasileira: Alex Atala, Fernando e Humberto Campana, Jum Nakao: Gastronomia, Design, Moda”, trabalho que a levou a ser finalista no Prêmio Jabuti de Literatura e selecionada pelo Museu da Casa Brasileira como referência para educação em design. Hoje, Andréa tem a oportunidade de trabalhar com clientes como Fiat, Prefeitura de São Paulo, Unilever, Pepsico, Kitchen Aid e Escola Panamericana de Arte e Design, entre outros.
É o relato de uma investigação: Por que alguns designs emocionam e outros não? O que produz a emoção, e como podemos alcançar esse ponto em nossos processos criativos? Essa palestra é baseada na clínica psicanalítica, na experiência do Núcleo de Criação e nos estudos realizados em Harvard por Roberto Verganti, diretor da Escola Politécnica de Milão, sobre os modelos criativos da indústria de design italiana, entre outros cases de espetacular sucesso.